O desafio de ser cidadão: sendo íntegro(a) e honesto(a)!

Esta é a última postagem da série “O desafio de ser cidadão”, uma reflexão acerca do papel que nós, brasileiros e brasileiras, podemos e devemos desempenhar perante a sociedade em todas as nossas relações, bem como em todos os locais. Essa postagem deveria ter sido realizada no dia 26 de agosto, mas não consegui entregá-la, totalizando 5 postagens.

Para finalizar a série, vamos tocar num assunto muito falado, mas pouco praticado, principalmente, porque é muito difícil agir 100% em integridade e honestidade. Mas não é impossível.

Antes de adentrarmos à meditação, vamos conceituar e diferenciar integridade e honestidade, ainda que sejam palavras correlatas. Para o fim desta reflexão, entendamos integridade como “praticar o que se diz, o que se afirma, o que se defende” e honestidade como “dizer, assumir o que se faz, o que se fala e o que se pensa”. É claro que os significados lexicográficos diferem-se um pouco da compreensão dada aqui.

O sujeito defende que todos os infratores das leis de trânsito sejam exemplarmente punidos na forma da lei e que todas as leis sejam respeitadas. Ele fica zangado ao ver uma infração de trânsito não vista pela Polícia. Por um descuido, o mesmo é abordado numa blitz policial e está dirigindo de chinelos. Quando o policial aplica a autuação, o sujeito se indigna e tenta se justificar de todas as formas contra o fato flagrado.

Estaria este sujeito sendo íntegro? Como ele estava infringindo uma lei de trânsito, era mais do que dever aceitar a autuação sem reclamações, era aceitar a sanção pelo erro por ser um sujeito íntegro, estar em conformidade com o que defendia.

Agora outra situação hipotética. A mulher trabalha oito horas por dia e, num desses dias, atrasou porque passou da hora na cama (por algum motivo, o despertador falhou e ela acordou tarde). Acontece que, naquele dia, havia uma reunião marcada para o início do dia e ela chegou atrasada, sendo relatora da mesma. Ao chegar, disse que atrasou-se por um motivo que não o real, safando-se de uma bronca do chefe.

Estaria esta mulher sendo honesta? Inventar ou maquiar uma situação ou problema é uma forma de mentir. E a mentira é oposta à honestidade. Talvez ela não contasse o porquê do atraso no momento e depois se justificasse com seu chefe, ou talvez enfrentasse o mal estar do momento. Seriam as posições honestas a serem tomadas.

É por mexer diretamente com o nosso orgulho e com a forma que somos vistos pelas pessoas é que, geralmente, insistimos em não praticarmos a integridade e a honestidade. Muito se liga a honestidade ao dinheiro, mas à ele deve-se ligar a justiça, um dos frutos da prática da integridade. De igual forma, liga-se muito a integridade aos relacionamentos amorosos, quando este conceito vale tanto para estas relações como as relações de poder e negócio também.

Finalizando esta série de postagens, agradeço a colaboração e leitura de cada um cidadão e cidadã que aqui passou e passa. Tenho visto a participação aumentar todos os dias e confesso minha alegria e gratidão por isso. Sobretudo, participação quase que total da Sandra Mara, Ângela Maria e do Felipe Paz.

Vamos construir uma sociedade melhor. É pra já, e é com você!

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